Retirado do site do SEBRAE NACIONAL:
A mobilização de um grupo de pessoas da comunidade ou de empresários para alcançar determinados objetivos fica muito mais fácil e traz melhores resultados se for realizada em parceria com uma entidade associativa. O associativismo viabiliza maior participação e cria espaços de diálogo entre a sociedade organizada e o poder público.
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É fundamental para o desenvolvimento de um município apoiar e valorizar as instituições já existentes ou estimular a criação de novas – e o prefeito tem importante papel nesse sentido. Priorizando o atendimento coletivo, ele pode auxiliar a sociedade a se articular.
O associativismo pode partir da criação de um programa municipal de incentivo a entidades associativas, com assistência técnica, administrativa e tecnológica. Alguns exemplos:
· Incubadora de cooperativas populares;
· Assistência administrativa em parceria com entidades do cooperativismo;
· Cursos e palestras para capacitação dos associados.
· Espaços de coworking ou escritórios compartilhados.
Tipos de organizações associativas que podem ser estimuladas pela administração municipal:
· Redes de empresas: são formadas por grupos de organizações com interesses comuns que se unem para a melhoria da competitividade de um determinado setor ou segmento. Esta forma de associação busca parcerias que proporcionam: competitividade, mais renda, mais lucro, agilidade, investimento acessível, informações, estudos e pesquisas, tecnologia e certificação de qualidade das empresas;
· Espaços de coworking ou escritórios compartilhados: são iniciativas privadas direcionadas e manter, mediante estrutura profissional, um grupo de empresas e empresários em um mesmo escritório. O compartilhamento do espaço, além da redução de lucros, estimula a associação e o desenvolvimento de projetos conjuntos;
· Cooperativas: são sociedades compostas por, no mínimo, 20 pessoas físicas que se unem voluntariamente para satisfazer necessidades, aspirações e interesses econômicos comuns. Atuam por intermédio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida, com o objetivo de prestar serviços aos seus sócios, sem fins lucrativos;
· Associações: são sociedades civis sem fins lucrativos, que funcionam como organização permanente e democrática, por meio da qual um grupo de pessoas ou de entidades busca determinados interesses comuns, sejam eles econômicos, sociais, filantrópicos, científicos, políticos ou culturais;
· Grupos formalmente organizados: são constituídos por pessoas que se organizam para construir uma nova forma de trabalhar e ter remuneração. Defendem uma economia centrada na busca de condições de satisfação das necessidades humanas, na perspectiva do bem-estar para todos;
· Grupos informalmente organizados: pessoas com os mesmos interesses, que iniciam uma ação coletiva, sem nenhuma formalização, para viabilizar melhores resultados que não conseguiriam alcançar individualmente. Defendem também o mesmo modelo de economia, voltada para o bem-estar de todos;
· Empresas de Participação Comunitária (EPC): surgiram como uma alternativa de investimento. A renda dessas empresas é gerada e revertida para a própria comunidade, ou seja, a comunidade investe na EPC e recebe de volta os benefícios, incentivando a economia da região;
· Consórcios: a ideia básica do consórcio de empresas é a mesma do associativismo. A empresa pequena não precisa lutar para se tornar grande, pois mesmo assim ela possui uma grande capacidade competitiva. O consórcio é um instrumento de integração, do qual participam: instituições de pesquisa, cooperativas de crédito, centro de catalisadores de tecnologia, observatórios econômicos, bancos, grandes, pequenas e médias empresas; governo e fórum local de desenvolvimento.
Uma estratégia prevista na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) é a criação de consórcios para a compra e venda de produtos pelas empresas de pequeno porte. O objetivo é fazer com que as MPEs aumentem a competitividade e se insiram em novos mercados, por meio de ganhos de escala e redução de custos operacionais.